Pedro Szilard, 89, passed away August 4, 2020 at Eastern Idaho Medical Center in Idaho Falls, Idaho.
Pedro was born February 22, 1931 in Rio de Janeiro, Brazil.
Pedro is survived by his loving wife of 61 years, Marilena Szilard of Idaho Falls, ID; son, Ronaldo Szilard of Idaho Falls, ID, daughter, Andrea Szilard of Rio de Janeiro, Brazil; and granddaughter, Daniela Szilard of Rio de Janeiro, Brazil.
The youngest son of Hungarian immigrants, Adalberto Szilard and Karolina Szilard Gabor, he had three siblings, Agnes (Agi), João (Hanzi) and Karolina (Bebi). He graduated as a civil engineer in 1954 from Pontifícia Universidade Católica in Rio de Janeiro, Brazil.
In Rio he had an active social life, surrounded by friends and family. Always playful and fun, he enjoyed his memorable pranks on his friends and nephews. An avid soccer fan, he cheered for the Botafogo team in Rio de Janeiro.
He enjoyed keeping in touch with his closest friends and keeping records of it. He compiled more than one hundred photo albums and wrote his own book of memories. He was the family historian and always had an on-going project. In the internet age he adjusted, improving research on his Hungarian ancestry and maintaining constant contact with faraway friends.
Devotion to his family was absolute. In the early 1990’s, after his retirement, he and Marilena decided to join their son Ronaldo and make the United States their new home. They lived in Los Angeles (CA), San Jose (CA), Wilmington (NC), and Idaho Falls (ID) for the last 15 years.
He spoke daily with his daughter and granddaughter in Brazil and did all he could to maintain an active part of Ronaldo, Andrea and Daniela’s lives. Living thousands of miles apart did not interfere in being close to friends and family.
He will always be remembered by his loved ones for his joy, fun jokes and affection. Even from a distance, Brazil has never left his heart.
The pain of his loss is immeasurable. He will be forever missed.
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Pedro Szilard, 89, nos deixou abruptamente em 4 de agosto de 2020 em Idaho Falls, EUA. Nasceu em 22 de fevereiro de 1931 no Rio de Janeiro. Filho dos imigrantes húngaros Adalberto Szilard e Karolina Szilard Gabor, era o caçula de quatro irmãos Agnes (Agi), João (Hanzi) e Carolina (Bebi). Formou-se engenheiro civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 20 de março de 1954. Casou-se com Marilena Soria Henriques em 16 de abril de 1959 e teve os filhos Ronaldo (1961) e Andrea (1963) e a neta Daniela (1990).
Carioca da Tijuca, elegeu Copacabana para passar a maior parte da sua vida. Lá é que era a sua praia. Para os amigos, ele era o “Tartaruga” ou, simplesmente, o “Tarta”. Irreverente e brincalhão, protagonizou pegadinhas inesquecíveis com os amigos e sobrinhos e, depois, permanecia sério como se não fosse com ele. Botafoguense e apaixonado por futebol, pelada para ele era coisa séria, fosse na praia, fosse no Colégio Santo Inácio, fosse no Clube dos Caiçaras. Dessas peladas manteve registro e amizades.
Viveu uma vida social intensa cercado de pessoas queridas. As viagens de lazer e descanso, com amigos, fizeram parte de sua vida e história. São muitas as lembranças de Vassouras, Fazenda Inglesa, Rocio, Itaipava e passeios de lancha na Baía de Guanabara. Com a turma da Malta, formada durante os anos de faculdade, nunca perdeu o contato. Era uma pessoa muito querida. Todos os anos, não esquecia daqueles de quem gostava: ligava ou enviava cartões, sempre nos aniversários. Mesmo distante, fez questão de continuar o contato com os seus amigos mais próximos. Do seu arquivo de cartas, várias histórias de vidas foram contadas.
Registrar era com ele mesmo: de posse de uma organização impecável, preservou a correspondência trocada com amigos e familiares, manteve gravações de super-8, montou e remontou mais de uma centena de álbuns de fotos. Mas sua principal obra foi seu livro de memórias, um hábito que herdou de sua mãe e de seu avô. Era o historiador da família. Sempre havia um novo projeto a ser desenvolvido. Os antepassados húngaros eram o seu alvo predileto. Adaptou-se a era da internet para aprimorar suas pesquisas e manter contato com os amigos distantes.
A dedicação à família era total. Com Marilena constituiu uma união de 61 anos. No início dos anos noventa, após a sua aposentadoria, ele e Marilena decidiram se juntar ao seu filho Ronaldo e ir morar nos Estados Unidos. Moraram em Los Angeles, San José (CA), Wilmington (NC) e finalmente Idaho Falls (ID).
A separação de milhares de quilômetros não atrapalhou as relações com os amigos e a família. Ele falava diariamente com sua filha e neta no Brasil e, assim, fazia o possível para participar ativamente das vidas de Ronaldo, Andrea e Daniela. Pela internet, manteve unido este pequeno núcleo familiar.
Será para sempre lembrado com afeto pelos amigos e familiares pela sua alegria contagiante, brincadeiras espirituosas e apreço por todos. Mesmo longe, o Brasil nunca saiu do seu coração.
A dor da perda é irreparável. Fica a saudade.